(...) "Com a ponta da língua pude sentir a semente apontando sob a polpa. Varei-a. O sumo ácido inundou-me a boca. Cuspi a semente: assim queria escrever, indo ao âmago do âmago até atingir a semente resguardada lá no fundo como um feto". (Verde lagarto amarelo - Lygia Fagundes Telles)
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Espon-tânia
(Para Tânia Maria Zambrim em sua 25ª Primavera)
Sinta no meu abraço magro,
Este meu afeto, antes vago.
Que escondi no estômago,
Que escondi no armário.
E fica a lembrança,
Você lava a louça, eu enxugo.
Você descasca a laranja,
Eu chupo.
Em meio a telenovelas,
Tombos e porradas,
Quando você chora, irmã,
Fica linda, fica rosada.
Obrigada por ter me guiado
Com sua mão branquinha
E por ter me ensinado
Colar o absorvente na calcinha.
Perdoe-me por ter crescido,
Por ter riscado suas bonecas.
Você virou uma moça bacana
E eu te amo, minha mana.
Amor,
Tatiane.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Tatiane...
que poesia maravilhosa, estou emocionada mana querida!!!
muito obrigada!!!
um beijo grande em seu CORAÇÃO!
I LOVE YOU FOREVER!!!!!!!!!!!!
ESSAA poesiaa quase me fez chorar...
além de ter ficado muito linda
ficou engraçada shuashuAHS
MINHA POETISAAA (L)
ficou engraçada e me fez chorar...hahaha acho q eu não estou regulando..hahaha
Eu também amo a sua irmã!
Postar um comentário